Armando Sapal e Isidoro Samutula | Dundo
Os primeiros ensaios para a entrada em funcionamento do aproveitamento hidroeléctrico do Luachimo, localizado no Dundo, na Lunda Norte, que está em obras de reabilitação e reforço da po-tência de 8,4 para 34 Megawatts de produção de energia eléctrica, devem arrancar nos finais de 2019, informou on-tem o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.
Em declarações à impren-sa, à margem da visita do Presidente da República ao empreendimento, João Baptista Borges referiu que até ao momento, os prazos previstos no contrato com a empreiteira estão a ser cumpridos.
As obras foram adjudicadas à empresa China Gezhouba Group Company Limited (CGGC) e vão ser executadas em 37 meses. As previsões apontam que até 2020 a nova hídrica do Dundo entre em pleno funcionamento, esclareceu João Baptista Borges.
Estima-se que, depois de concluídas as obras, cerca de 186.371 famílias da cidade do Dundo e dos municípios do Cambulo e Lucapa, na Lun-da-Norte, vão ter acesso à energia eléctrica, com a construção de uma nova subestação e linha de transporte de Alta Tensão.
A estratégia do Executivo, segundo o ministro, é integrar o Aproveitamento Hi-droeléctrico do Luachimo no sistema eléctrico do leste de Angola, que vai interli-gar as províncias da Lunda- Norte, Lunda-Sul e Moxico, permitindo a troca de energia entre elas.
Desde ontem na cidade do Dundo, o Presidente João Lourenço orienta hoje, na mesma cidade, a reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, com a participação dos governadores das Lundas Norte, Sul e Moxico.
No aeroporto do Camamaquenzo, na cidade do Dundo, o Chefe de Estado recebeu cumprimentos de boas vindas dos ministros de Estado, dos membros do governo e da população.
Água potável
O Presidente da República recebeu também explicações dos projectos de alargamento e expansão da rede de distribuição de água potável em cinco dos dez municípios da Lunda-Norte, financiados pela linha de crédito da China.
O director Nacional de Águas, Lucrécio Costa, explicou que os atrasos nos pagamentos por parte do Executivo estão a condicionar a execução dos projectos, iniciados em Outubro do ano passado. No município do Lucapa, onde há dois anos que a po-pulação local não tem acesso à água potável, Lucrécio Costa disse estar em curso a construção da rede de distribuição para abastecer 9.500 casas e vai beneficiar cerca de 103 mil habitantes. Durante a apresentação do projecto, o Presidente da República perguntou quando é que as populações do Lucapa começam a ter acesso à água potável, ao que Lucrécio Costa respondeu: “tão logo sejam removidos os constrangimentos financeiros junto do empreiteiro e o consórcio chinês CBITEC e CTCE, em três meses pode-se concluir o projecto”.
Está igualmente em curso a construção, no município do Chitato, na Lunda-Norte, de um laboratório de âmbito provincial destinado à análise da qualidade da água.
As obras foram adjudicadas à empresa China Gezhouba Group Company Limited (CGGC) e vão ser executadas em 37 meses. As previsões apontam que até 2020 a nova hídrica do Dundo entre em pleno funcionamento, esclareceu João Baptista Borges.
Estima-se que, depois de concluídas as obras, cerca de 186.371 famílias da cidade do Dundo e dos municípios do Cambulo e Lucapa, na Lun-da-Norte, vão ter acesso à energia eléctrica, com a construção de uma nova subestação e linha de transporte de Alta Tensão.
A estratégia do Executivo, segundo o ministro, é integrar o Aproveitamento Hi-droeléctrico do Luachimo no sistema eléctrico do leste de Angola, que vai interli-gar as províncias da Lunda- Norte, Lunda-Sul e Moxico, permitindo a troca de energia entre elas.
Desde ontem na cidade do Dundo, o Presidente João Lourenço orienta hoje, na mesma cidade, a reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, com a participação dos governadores das Lundas Norte, Sul e Moxico.
No aeroporto do Camamaquenzo, na cidade do Dundo, o Chefe de Estado recebeu cumprimentos de boas vindas dos ministros de Estado, dos membros do governo e da população.
Água potável
O Presidente da República recebeu também explicações dos projectos de alargamento e expansão da rede de distribuição de água potável em cinco dos dez municípios da Lunda-Norte, financiados pela linha de crédito da China.
O director Nacional de Águas, Lucrécio Costa, explicou que os atrasos nos pagamentos por parte do Executivo estão a condicionar a execução dos projectos, iniciados em Outubro do ano passado. No município do Lucapa, onde há dois anos que a po-pulação local não tem acesso à água potável, Lucrécio Costa disse estar em curso a construção da rede de distribuição para abastecer 9.500 casas e vai beneficiar cerca de 103 mil habitantes. Durante a apresentação do projecto, o Presidente da República perguntou quando é que as populações do Lucapa começam a ter acesso à água potável, ao que Lucrécio Costa respondeu: “tão logo sejam removidos os constrangimentos financeiros junto do empreiteiro e o consórcio chinês CBITEC e CTCE, em três meses pode-se concluir o projecto”.
Está igualmente em curso a construção, no município do Chitato, na Lunda-Norte, de um laboratório de âmbito provincial destinado à análise da qualidade da água.
Fazenda Cacanda
O Presidente João Lourenço visitou também a fazenda agro-pecuária do Cacanda, que entrou em funcionamento em Março do ano 2012. Segundo o ministro da Agricultura e Florestas, Marcos Nhunga, a fazenda reduziu substancialmente os seus níveis de produção.
A fazenda, lembrou o ministro, foi concebida para produzir ovos, hortícolas, carnes bovinas de abate em grande escala, mas nos últimos três anos registou uma queda drástica nas diferentes áreas produtivas, por falta de divisas para a compra de alguns produtos e matérias-primas utilizadas na fazenda, sobretudo a ração para os animais.
Segundo o ministro Marcos Nhunga, a fazenda foi privatizada em 2017, a favor de um grupo de empresários angolanos (Agresurb).
Com as limitações impostas pela crise financeira, sali-entou, a fazenda passou por momentos maus, mas Marcos Nhunga garantiu que com o projecto apresentado pelos novos donos, “ as coisas vão melhorar”.
Neste momento, disse, a fazenda conta com 7.500 aves de produção. A previsão, apontou, é atingir 30.000 aves que vão permitir produzir oito milhões de ovos por ano.
Na altura da sua concepção, o projecto agrícola, um investimento público e privado, orçou em 29 milhões de dólares, por via de uma linha de crédito de Israel, que permitiu a reabilitação e modernização da antiga Fazenda Cacanda, construída há mais de 40 anos pela então Diamang.
O Presidente João Lourenço visitou também a fazenda agro-pecuária do Cacanda, que entrou em funcionamento em Março do ano 2012. Segundo o ministro da Agricultura e Florestas, Marcos Nhunga, a fazenda reduziu substancialmente os seus níveis de produção.
A fazenda, lembrou o ministro, foi concebida para produzir ovos, hortícolas, carnes bovinas de abate em grande escala, mas nos últimos três anos registou uma queda drástica nas diferentes áreas produtivas, por falta de divisas para a compra de alguns produtos e matérias-primas utilizadas na fazenda, sobretudo a ração para os animais.
Segundo o ministro Marcos Nhunga, a fazenda foi privatizada em 2017, a favor de um grupo de empresários angolanos (Agresurb).
Com as limitações impostas pela crise financeira, sali-entou, a fazenda passou por momentos maus, mas Marcos Nhunga garantiu que com o projecto apresentado pelos novos donos, “ as coisas vão melhorar”.
Neste momento, disse, a fazenda conta com 7.500 aves de produção. A previsão, apontou, é atingir 30.000 aves que vão permitir produzir oito milhões de ovos por ano.
Na altura da sua concepção, o projecto agrícola, um investimento público e privado, orçou em 29 milhões de dólares, por via de uma linha de crédito de Israel, que permitiu a reabilitação e modernização da antiga Fazenda Cacanda, construída há mais de 40 anos pela então Diamang.
Visitas ao hospital materno infantil e ao centro de diagnóstico
No sector da Saúde, o Presidente visitou o hospital materno infantil, o centro de diagnóstico e análises clínicas e as obras do futuro Instituto Técnico de Saúde.
O hospital materno infantil constitui um grande ganho para a província, por possuir várias valências que não se verificavam nas diferentes unidades sanitárias, evitando que os pacientes procurem outros pontos do país para assistência médica e medicamentosa.
Trata-se de uma infra-estrutura moderna e equipada com meios de última geração. Tem uma área de implantação de 35.100 me-tros quadrados, a infra-estrutura conta com duas salas de parto, 18 incubadoras, dois blocos operatórios, uma unidade de cuidados intensivos de neonatologia, uma sala de cuidados pós-anestésicos, dormitórios e uma morgue. O hospital materno infantil tem também uma área de bloco central que contempla raio-x e laboratórios, pediatria, consultórios médicos, salas de triagem e uma outra área dos serviços de obstetrícia, ginecologia, exames, electrocardiograma, ultrassom, mamografia e gastrointestinal.
A ministra da Saúde, Silvia Lutucuta, considerou o hospital materno-infantil como uma mais-valia para a província, mas que peca pela falta de recursos humanos suficientes para garantir o normal funcionamento da unidade sanitária.
Silvia Lutucuta acredita, contudo, que a partir do concurso público, anunciado para o sector da Saúde, serão dados os primeiros passos para resolver a situação da falta de recursos humanos.
O hospital materno infantil funciona actualmente com 25 médicos e igual número de enfermeiros, números que são muito inferiores.
O hospital materno infantil constitui um grande ganho para a província, por possuir várias valências que não se verificavam nas diferentes unidades sanitárias, evitando que os pacientes procurem outros pontos do país para assistência médica e medicamentosa.
Trata-se de uma infra-estrutura moderna e equipada com meios de última geração. Tem uma área de implantação de 35.100 me-tros quadrados, a infra-estrutura conta com duas salas de parto, 18 incubadoras, dois blocos operatórios, uma unidade de cuidados intensivos de neonatologia, uma sala de cuidados pós-anestésicos, dormitórios e uma morgue. O hospital materno infantil tem também uma área de bloco central que contempla raio-x e laboratórios, pediatria, consultórios médicos, salas de triagem e uma outra área dos serviços de obstetrícia, ginecologia, exames, electrocardiograma, ultrassom, mamografia e gastrointestinal.
A ministra da Saúde, Silvia Lutucuta, considerou o hospital materno-infantil como uma mais-valia para a província, mas que peca pela falta de recursos humanos suficientes para garantir o normal funcionamento da unidade sanitária.
Silvia Lutucuta acredita, contudo, que a partir do concurso público, anunciado para o sector da Saúde, serão dados os primeiros passos para resolver a situação da falta de recursos humanos.
O hospital materno infantil funciona actualmente com 25 médicos e igual número de enfermeiros, números que são muito inferiores.
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