Com o “boom” da música angolana, em termos quantitativos e qualitativos, parece que virou moda ser agente de músico.

 Não estou contra, mas apenas defendo que atendendo à crescente procura por agentes, pela tendência de agenciamento e outras práticas próprias da indústria musical importava, se calhar, regulamentar essa actividade. 
Desculpem-me o eventual desconhecimento da legislação que regule essa actividade, mas defendo que as leis que regulam esse exercício deviam ser publicitadas para que todos percebamos o papel e atribuições dos agentes de músicos e artistas em geral. 
Ao lado desta questão em concreto, defendo igualmente que deva existir uma legislação clara que defina quem é quem ao nível da música. 
É verdade que podem existir múltiplas atribuições, mas ainda assim é sempre recomendável que saibamos as delimitações para evitar muitos dos conflitos que surgem por causa do desconhecimento das atribuições de cada interveniente.
Para terminar gostaria dizer que as entidades do Estado devem ter a primazia na regulamentação, em vez de deixar que a velha máxima segundo a qual “primeiro liberalizar e depois legislar” deixe de servir como precedente neste e noutros casos.
Casimiro Magalhães| Rocha Pinto